07/01/2021 às 16:00
Na vida esbarramos com várias bifurcações, caminhos alternativos, momentos em que temos de escolher para que lado ir. Alguns são relativamente simples de escolher, outros nem tanto. Algumas escolhas nos fazem querer seguir as duas vias ao mesmo tempo, ter mais de um destino simultaneamente. Seria bom, não seria?
Essa angústia já gerou um texto exemplar de Jorge Luís Borges, O jardim de veredas que se bifurcam, que fala de um labirinto – um livro – em que convivem presente e passado e acontecimentos decorrentes de escolhas diversas, sem que se exclua um ou outro destino. Mas isso só é possível em ficção. Ainda bem, pois senão seríamos todos como o Minotauro, fadados a viver dentro de um labirinto, até a vida escoar!
O ponto de partida é encontrar o nosso destino. O propósito. Nosso objetivo e o que nos move para lá. As razões mais profundas que temos para querer ir ao encontro desse destino. Para isso precisamos examinar nossos valores, aquilo que dá significado e sentido à nossa vida.
Escolher uma direção é muito importante. Quanto mais cedo fazemos escolhas e quanto mais tempo permanecemos na estrada escolhida, mais trabalhoso é retornar, quando isso é possível. Por isso, ao começar a vida profissional, que é uma das mais importantes escolhas que temos que fazer na vida, porque costuma ter consequências até o fim dela, é importante contar com algum apoio que nos ajude a encontrar o destino que nos fará mais felizes. E aí a rota mais alinhada aos nossos anseios e aos nossos valores mais importantes.
Não é uma escolha fácil, porque nessa encruzilhada não conseguimos sozinhos adivinhar todas as pedras e as paisagens agradáveis que vamos encontrar adiante. Quem faz a escolha sem apoio algum, muitas vezes se arrepende mais tarde. E aí, nem sempre é possível retornar. É preciso que nos ajude alguém que conhece como desenhar o caminho. Muito importante também é conhecer nossos talentos e forças, que são o que nos permitirá ultrapassar os obstáculos, as pedras, que porventura encontrarmos.
Assim como num labirinto, para chegar ao centro e também para garantir que vamos conseguir sair, é preciso prestar atenção a nós mesmos, às diversas estradas e ao nosso objetivo. E como não é possível seguir em mais de uma direção, quem entra no labirinto leva um bom tempo para encontrar a melhor escolha. Principalmente porque em labirintos não dispomos de mapas. Mas estabelecemos um objetivo claro. Queremos chegar ao centro e encontrar tesouros.
Mas com apoio e criatividade conseguimos desenhar uma carta que nos leva aonde queremos ir. Nosso trabalho é servir de guia para sua jornada no labirinto da vida. Vamos ajudar você a encontrar seus valores mais caros, construir um propósito. Para que você aproveite bem o caminho e tenha uma aventura gratificante!
Nossos agradecimentos a Carlos Bertomeu, que inspirou esse texto.