Com o passar dos anos o conceito de liderança vem sendo adaptado aos novos tempos. Antigamente os líderes eram aqueles que eram os mais eloquentes, aqueles que comoviam e conseguiam com seus discursos angariar multidões e motivá-las, mesmo que, nem sempre fosse para bons atos.

Depois, os líderes receberam o nome de “chefes”, os donos, aqueles que mandam. Muitas vezes abusivos e sem nenhuma empatia ou tática para lidar com uma equipe. Com um olhar muito voltado para o sucesso, para as metas e entregas, empurrando o máximo o time para conseguir alcançar os objetivos nos prazos solicitados. Já nos tempos mais recentes, o chefe começou a ser substituído pelo líder, percebeu-se a necessidade de se reciclar se quisesse continuar nesta posição buscando um posicionamento mais humano e participativo.

Hoje o movimento que enxergamos é a conhecida “Liderança Humanizada” que em resumo podemos dizer que é aquela vinda da mente e do coração. A palavra “humanizada” reforça que é algo relacionado a afeto e empatia, próximo ao calor humano ou à capacidade de sentir do ser humano. Assim,  liderança humanizada é uma relação que tem como alicerces o  respeito e a empatia.

Quando observamos somente a liderança, entendemos que é um conjunto de atitudes de responsabilidade, gestão e protagonismo e capacidade de execução. Aquele profissional que consegue enxergar e compreender o ambiente em que está inserido, consegue visualizar o que precisa para concluir suas responsabilidades e galgar novas posições. Segundo o consultor de gestão e autor do best-seller Pipeline de Liderança Ram Charan, a liderança está dividida em 6 níveis:

• Gerentes de si mesmos
• Gerentes de outros
• Gerentes de gestores
• Gerentes funcionais
• Gerentes de negócios
• Gerentes de grupo 
• Gestores corporativos (o cargo mais alto, como um CEO).

Os líderes são profissionais que são buscados constantemente por empresas. Mesmo que ainda não possuam exatamente cargos de liderança, esses profissionais são requisitados para serem peças-chave de projetos e equipes, fazendo com que a empresa tenha pessoas que se importam com o resultado, conseguem se automotivar, motivar outras pessoas e ainda manter um desenvolvimento constante, buscando criar soluções e melhorias, tanto para si quanto para os outros.